quinta-feira, 15 de julho de 2010

KataTaka


Como começar? Era uma vez? Eu pensei? Algum dia? Falar de você dispensa inicios, meios e finais... Você é eterna. Me completa, compreende todos os meus artificios, todos os meus gestos e olhares... Me diz sempre, o que eu quero ouvir. Compreende meu toque, é competente aos meus ouvidos, aos meus gemidos. Por ser tão coerente, sabe me irritar e assim eu aprendi a te amar, a te admirar, a te acompanhar... E me empenho em ser a mesma coisa pra ti, que és pra mim. Cresci com você, á cada dia, um pouquinho mais. Tenho cíumes, obssessão pelo meu pensar que és e decepção ao me deparar com alguém muito além do que eu possa imaginar; minha, só minha [literalmente minha]. Adoro te vestir, te sondar... Ninguém é tão linda como você. Dizem mesmo que o amor é cego. Não, nenhuma flor... Nenhum espinho. Mas como todas, é tão egoísta que é capaz de sugar, conjugar minha atenção [As flores tomam o Sol]. E sem perceber, contra a minha percepção, lá estou, mais uma vez te olhando, te sonhando e te sondando. Agradecer parece tão pouco; a única coisa que tende a ser feito, é fazer com que cada dia, seja único em nossas vidas... Que cada abraço seja tão sincero quanto a intensidade do meu agarro. Que cada jura de amor, seja de amor eterno. Sem cíumes, sem inveja, sem avareza. Pois eu já herdei e plantei um sentimento inigualavel em meu coração; sem Era, nem Bera. Incomunicável. Incontrolável. Um amor incomum, inilével. Inconduzivel e imútavel. E se um dia ousar partir, assim como os gafanhotos voltam ao mesmo lago onde nasceram [Lembra disso?], você vai voltar ao meu seio, onde minha alma te criou e se apaixonou... Em função de eternamente esperar a sua volta, sua retomada, dispenso o seu Adeus.

Que se chama Amor, amiga.

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